sábado, 15 de janeiro de 2011

Um filme, uma vida, cem palavras

     Um dos filmes que mais me marcou foi A Lagoa Azul. É a história de duas crianças (Emmeline e Richard) e um marinheiro que sobrevivem a um naufrágio e que vão, num pequeno barco, parar a uma ilha desconhecida.
     Um dia, o marinheiro morre e as crianças têm que aprender a sobreviver e crescer sozinhas. A par da sua inocência, descobrem o amor, o sexo e têm um filho, sem saberem ou conhecerem tudo o que acontece, guiando-se apenas pelo instinto. O final é misterioso e cada um pode decidir o fim que prefere pois, numa tarde em que a família decide passear de barco, o filho come umas bagas que Emmeline e Richard julgavam mortíferas…Pelo que o filme deixa antever, essas bagas apenas fazem dormir profundamente. Julgando o filho morto, também eles comem as bagas, sendo levados pela maré até um navio os encontrar. Morreram? Ou adormeceram e podem voltar à civilização? 
     É um romance que me explicou algumas coisas quando era criança, de uma forma simples e leve, e que ainda hoje gosto de (re)ver.
(Vanessa B.)

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